Campinas - SP
13° Salário: Como Administrar o Dinheiro Extra para que Ele Traga Benefícios Duradouros

Receba a primeira parcela do 13° salário até 30 de novembro. Administre bem o valor extra para evitar dor de cabeça com despesas de começo de ano, como IPTU e IPVA, e otimize sua renda.
No Brasil, o pagamento do 13° salário é um direito trabalhista garantido por lei, e os empregadores têm até o dia 30 de novembro para realizar a primeira parcela desse benefício. É importante lembrar que o 13° salário é uma gratificação de Natal que deve ser paga anualmente a todos os trabalhadores de carteira assinada.
Além de ser um direito trabalhista, o 13° salário também é conhecido como décimo terceiro salário ou terceiro salário. É um pagamento adicional que visa recompensar os trabalhadores pelo seu esforço e dedicação ao longo do ano. A segunda parcela do 13° salário deve ser paga até o dia 20 de dezembro, e é fundamental que os empregadores cumpram esses prazos para evitar penalidades e multas.
O 13° Salário: Um Direito que Exige Planejamento
A chegada do 13° salário é um momento de grande expectativa para muitos trabalhadores, mas também pode ser uma fonte de dor de cabeça se não for bem administrada. A renda extra que chega em dezembro pode desaparecer rapidamente se não for direcionada para prioridades importantes. Quem pensa em gastar todo o dinheiro do 13° para fazer compras de fim de ano pode começar o ano seguinte com uma dor de cabeça financeira, quando as tradicionais despesas de começo de ano começarem a chegar, como IPTU, IPVA, mensalidades escolares e férias.
Por isso, é fundamental que o uso do 13° salário seja bem pensado e direcionado para aquilo que realmente é uma prioridade para cada um, seja quitar uma dívida ou investir na realização de um sonho importante. A educadora financeira Mila Gaudêncio explica que o 13° salário deve ser visto como um direito e não como um dinheiro extra para gastar sem controle.
A Origem do 13° Salário
O 13° salário, também conhecido como gratificação de Natal, surgiu em 13 de julho de 1962, no governo de João Goulart, oficializado pela lei nº 4.090. A medida foi uma resposta a uma série de protestos e greve dos trabalhadores, em um momento em que a inflação elevada corroía o poder de compra da população. Esse benefício trazido pelas leis trabalhistas não nasceu sem reclamações, mas acabou se tornando um importante injetor de bilhões na economia todos os anos.
Em 2024, por exemplo, a expectativa é que o pagamento do 13° salário coloque mais de R$ 320 bilhões na economia brasileira. Entender os motivos para o surgimento deste benefício pode ajudar o trabalhador a ter mais consciência sobre o dinheiro que entra na conta. A conta é simples: um ano tem 52 semanas, e ao dividir essas 52 por 4, o resultado é 13. Assim, o 13° compensa essas quatro semanas restantes que formam o ’13° mês’. Esse dinheiro serve para aqueles meses que têm mais dias úteis e podem gerar um desequilíbrio nas contas.
Como Administrar o 13° Salário
A educadora financeira Mila Gaudêncio explica que o 13° salário deve ser visto como um direito e não como um dinheiro extra para gastar sem controle. É fundamental que o uso do 13° salário seja bem pensado e direcionado para aquilo que realmente é uma prioridade para cada um. Quem pensa em gastar todo o dinheiro do 13° para fazer compras de fim de ano pode começar o ano seguinte com uma dor de cabeça financeira.
Por isso, é importante analisar o melhor destino para o 13° salário e direcioná-lo para prioridades importantes, como quitar uma dívida ou investir na realização de um sonho importante. Além disso, é fundamental ter um planejamento financeiro para o ano seguinte, considerando as despesas de começo de ano e as metas financeiras. Com um planejamento adequado, o 13° salário pode ser um importante aliado para alcançar as metas financeiras e ter um ano mais tranquilo.
Fonte: @ G1