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CACs: A Fábrica de Criminosos – Como os CACs Treinam Bandidos para Ataques Violentos no Novo Cangaço de SP

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Colecionadores e atiradores ensinaram integrantes da facção a manusear fuzis, usados em assaltos violentos a bancos e transportadoras, espalhando terror e violência nas cidades, demonstrando domínio do armamento pesado.

Uma investigação conjunta da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) revelou que CACs estiveram envolvidos no treinamento de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) para o manuseio e uso de armas de fogo de alto poder de destruição. Essa descoberta levanta preocupações sobre a segurança pública e a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa para o uso de armas no país.

Os CACs, que incluem colecionadores de armas, atiradores e caçadores, são conhecidos por sua habilidade em lidar com armas de fogo. No entanto, a investigação sugere que alguns membros desses grupos podem ter utilizado suas habilidades para treinar criminosos, o que é um problema grave para a segurança pública. A falta de fiscalização e controle sobre o uso de armas pode ter contribuído para essa situação. Além disso, é fundamental que as autoridades tomem medidas para evitar que isso aconteça novamente.

Os CACs e o Comércio Ilegal de Armas

O treinamento de criminosos para ataques conhecidos como ‘novo cangaço’ ou ‘domínio de cidades’ é um problema grave no país. Esses ataques envolvem violência e armamento pesado para realizar roubos a bancos, caixas eletrônicos, carros-fortes e transportadoras de valores, causando terror social. Colecionadores de armas, atiradores e caçadores, que se tornaram fornecedores de armas e munições para facções criminosas, estão no centro desse problema.

Em 2019, o governo de Jair Bolsonaro flexibilizou as regras dos CACs, permitindo que mais pessoas tivessem acesso a armas por meio dessa modalidade. Isso levou a um aumento significativo no número de novas armas registradas por ano, saltando de 59 mil em 2018 para 431 mil em 2022. Esse aumento é um sinal de alerta para a segurança pública.

O Papel dos CACs no Comércio Ilegal de Armas

Um vídeo obtido pelos promotores e delegados mostra Otávio de Magalhães, um CAC, explicando como usar um fuzil para dois integrantes do PCC. Otávio responde por porte irregular de arma de uso restrito e tinha a função de comprar e vender armamento e munição para a facção criminosa de maneira ilegal. Quem é CAC pode comprar armas e munições legalmente, mas não revendê-las.

A casa de Otávio Magalhães foi encontrada com um ‘verdadeiro arsenal bélico’, incluindo dezenas de armas de fogo com e sem registro, milhares de munições, acessórios, pólvora, artefatos explosivos de fabricação caseira e acionador. Esses objetos são comumente usados em roubos na modalidade ‘domínio de cidade’.

A Operação Baal e a Luta Contra o Crime Organizado

Na terça-feira (10), a PF e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagraram a segunda fase da Operação Baal e prenderam três pessoas ligadas a ataques do ‘novo cangaço’. Foram presos Jakson Oliveira Santos (Dako), Laine Souza Garcia e Diogo Ernesto Nascimento Santos. Eles estão envolvidos em crimes violentos, incluindo tráfico de drogas, execução de rivais e comércio ilegal de armas de fogo e munição.

A operação é um passo importante na luta contra o crime organizado e o comércio ilegal de armas. É fundamental que os CACs sejam regulamentados e fiscalizados para evitar que se tornem fornecedores de armas para facções criminosas. A segurança pública depende disso.

Fonte: @ G1

Oi, sou Fernanda Albuquerque, uma jornalista especializada em temas de economia e negócios, com um interesse particular por como as políticas públicas afetam o mercado e o bem-estar social. Meu objetivo é ajudar meus leitores a navegar pelo mundo complexo das finanças e entender como as mudanças políticas podem influenciar suas vidas. Gosto de manter o foco nas questões mais relevantes e em alta, trazendo análises que possam ser aplicadas tanto no nível individual quanto no coletivo.

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