Campinas - SP
Comerciante acusado de matar e enterrar homem em praça volta à prisão em Campinas após nova ordem de prisão.

Acusado se apresentou após habeas corpus revogado pelo Tribunal de Justiça, que aplicou medidas cautelares.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu revogar o Habeas Corpus concedido ao comerciante Paulo José Peres, determinando assim o seu retorno à prisão. Essa medida foi tomada após uma reavaliação do caso, que levou os juízes a concluir que a liberdade do acusado não era mais justificável.
Com a revogação do Habeas Corpus, Paulo José Peres foi obrigado a se apresentar novamente às autoridades, o que ele fez espontaneamente na quinta-feira (12) no 1º DP de Campinas (SP). A detenção do comerciante foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), que informou que ele agora está sob custódia novamente, aguardando o desfecho do seu processo. A justiça está sendo feita.
Prisão do Comerciante
O comerciante Paulo, réu pelo assassinato do motorista por aplicativo Jean Carlos Santos Novais, de 26 anos, foi preso novamente após a revogação de seu habeas corpus. O crime ocorreu em abril de 2023, em frente à loja ‘O Rei do Queijo’, que pertence a Paulo. Ele havia ficado seis meses foragido, até se entregar em 26 de maio deste ano, mas foi solto dois dias depois com a revogação da prisão emitida pela Justiça.
A defesa do réu expressou inconformismo com a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), argumentando que Paulo cumpriu todas as medidas cautelares impostas durante os sete meses em que esteve em liberdade, sem demonstrar qualquer intenção de fuga. A defesa também informou que fará um novo pedido de habeas corpus ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para restabelecer a liberdade do cliente, alegando que a prisão é uma medida extrema e desproporcional, considerando a ausência de risco à ordem pública, à instrução criminal e à aplicação da lei penal.
Detenção e Encarceramento
A prisão de Paulo é resultado de uma longa investigação que começou em abril de 2023, quando o corpo de Jean Carlos foi encontrado enterrado em uma praça no bairro Vila Nova, em Campinas (SP). A polícia concluiu a investigação em junho de 2023 e pediu a prisão de Paulo, que foi denunciado pelo Ministério Público em junho do mesmo ano. Após várias tentativas de prisão, Paulo se entregou à polícia em 26 de maio de 2024 e foi preso, mas foi solto dois dias depois com a revogação da prisão.
No entanto, em 12 de dezembro de 2024, Paulo foi preso novamente após a revogação de seu habeas corpus. A prisão é considerada uma medida extrema e desproporcional, considerando a ausência de risco à ordem pública, à instrução criminal e à aplicação da lei penal.
Reclusão e Medidas Cautelares
A prisão de Paulo é resultado de uma série de medidas cautelares impostas pela Justiça, incluindo a obrigação de comparecer regularmente à Secretaria de Segurança Pública e a proibição de se aproximar da família da vítima. A defesa do réu argumenta que Paulo cumpriu todas as medidas cautelares impostas durante os sete meses em que esteve em liberdade, sem demonstrar qualquer intenção de fuga.
A prisão de Paulo é considerada uma medida extrema e desproporcional, considerando a ausência de risco à ordem pública, à instrução criminal e à aplicação da lei penal. A defesa do réu fará um novo pedido de habeas corpus ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para restabelecer a liberdade do cliente.
Fonte: @ G1