Cuiabá - MT
Justiça mantém diretor de escola preso após investigação por armazenar e distribuir imagens de abuso e exploração sexual infantil em MT.

Investigado por abuso sexual, diretor é alvo de operação contra crime organizado que induzia vítimas a produzir conteúdo de nudez em grupo fechado.
A Justiça de Mato Grosso decidiu manter a prisão de Elson Bosco Ojeda, de 48 anos, após uma audiência de custódia realizada na última quinta-feira (31). Ojeda é diretor e professor de história em uma escola de Cuiabá e agora aguardará o desfecho do processo atrás das grades.
A decisão foi tomada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, do Núcleo de Audiências de Custódia de Cuiabá, que considerou que a prisão é necessária para garantir a Justiça e a aplicação da Lei. O caso agora seguirá para o Tribunal, onde será julgado com base nos princípios do Direito. A Justiça será feita.
Justiça em Ação: Operação Lobo Mau Desmantela Rede de Exploração Infantil
A Justiça de Mato Grosso determinou o afastamento de um diretor de escola da capital, após sua prisão durante a Operação Lobo Mau, realizada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de São Paulo. O diretor é investigado por produzir, armazenar e compartilhar imagens de abuso e exploração sexual infantil. A pena prevista para o crime pode variar de 1 a 4 anos, mas pode ser aumentada de acordo com a quantidade e gravidade dos materiais encontrados.
A defesa do investigado não se posicionou sobre o caso. Já o governador em exercício, Otaviano Pivetta, afirmou que o crime é ‘absurdo’ e determinou a adoção imediata das medidas necessárias para o afastamento do servidor. ‘Uma pessoa que pratica esse tipo de crime, que causa mal a nossas crianças e adolescentes, tem que ser punida com todos os rigores da Lei’, disse.
Investigação e Prisão
A Operação Lobo Mau foi deflagrada na quinta-feira (31) e resultou na prisão do diretor e um jovem de 19 anos. Eles são investigados por fazer parte de um grupo envolvido na produção, armazenamento e compartilhamento de imagens de abuso e exploração sexual infantil. Segundo as investigações, os suspeitos adultos entravam em contato com as crianças e adolescentes por plataformas digitais e os induziam a produzir conteúdo de nudez, e até mesmo de sexo, que era consumido e distribuído em grupos fechados e de jogos.
Ao todo, 94 mandados de busca e dois de prisão estão sendo cumpridos em 20 estados, além do Distrito Federal. A operação contou com o apoio da Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Politec e Delegacia da Mulher de Tangará da Serra.
Medidas Necessárias
A Justiça está tomando medidas necessárias para garantir a segurança e a proteção das crianças e adolescentes envolvidas no caso. A audiência e a custódia dos suspeitos estão sendo tratadas com prioridade, garantindo que os direitos de todos sejam respeitados. O Tribunal está atuando com rigor para garantir que a Lei seja aplicada de forma justa e imparcial.
A atuação especial do Gaeco e das autoridades envolvidas é fundamental para combater o crime organizado e proteger a sociedade. A Justiça está trabalhando arduamente para garantir que os responsáveis sejam punidos e que as vítimas recebam a ajuda e o apoio necessários.
Fonte: @ G1