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Cuiabá - MT

Operação Infiltrados: Polícia desmantela esquema de campanha eleitoral financiada por facção criminosa em MT.

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Ary Campos (PT) foi monitorado por tornozeleira eletrônica e proibido de sair em horários determinados após Justiça decretar medidas cautelares por suspeita de organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

Na última sexta-feira (27), a Polícia Civil realizou uma ação inédita em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, com a deflagração da Operação Infiltrados. O objetivo da Operação foi investigar suspeitos de envolvimento com facções criminosas, e um dos alvos foi o advogado e candidato a vereador, Ary Campos (PT).

A investigação policial apontou que Ary Campos (PT) teria utilizado dinheiro de uma facção criminosa para financiar sua campanha política em Rondonópolis. A Operação Infiltrados é resultado de uma investigação minuciosa e contou com a participação de várias equipes da Polícia Civil. A ação foi realizada com o objetivo de combater a influência do crime organizado na política local e garantir a lisura do processo eleitoral. A transparência é fundamental em qualquer processo eleitoral.

Operação contra organização criminosa

A Polícia Civil realizou uma operação que teve como alvo a Associação dos Familiares e Amigos de Recuperando de Rondonópolis (Afar), que, segundo a investigação policial, era utilizada para lavagem de dinheiro e realizava eventos de assistencialismo para beneficiar a organização criminosa e o candidato Ary. A reportagem tentou contato com a Afar, mas não obteve retorno até o momento.

A operação cumpriu 73 ordens judiciais contra os integrantes da facção, em 21 bairros nas cidades de Água Boa, Barra do Garças, Campinápolis, Guiratinga, Lucas do Rio Verde, Pedra Preta e Rondonópolis. Entre os mandados estão 34 de busca e apreensão e 13 medidas cautelares contra 43 pessoas investigadas no inquérito que foi instaurado pela Delegacia Especializada de Repressão aos Roubos e Furtos (Derf).

Investigação e ação policial

Segundo a polícia, os investigados são suspeitos de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, integrar organização criminosa e lavagem de dinheiro. Devido à operação, a Justiça de Mato Grosso decretou, contra o candidato, medidas cautelares como monitoramento por tornozeleira eletrônica e proibição para sair em horários determinados pelo tribunal.

A Derf Rondonópolis informou que o grupo criminoso atua desde 2021 com o tráfico de drogas. Além disso, foi confirmado pela polícia que os suspeitos organizavam rifas, bingos e torneios de futebol para arrecadar dinheiro para o crime organizado. A investigação ainda constatou que alguns membros da facção já estavam presos, por outros crimes, em unidades prisionais do estado.

Organização criminosa e líderes

O grupo tem como líderes dois irmãos, cuja família também teve outros membros identificados como participantes das atividades criminosas, que, também, foram alvos das Operações Reditus e Rouge, ambos da Polícia Civil. Participaram da operação: Delegacia Regional de Rondonópolis, Delegacia Regional de Primavera do Leste e Diretoria do Interior.

Fonte: @ G1

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