Operação prende suspeitos de integrar facção criminosa envolvida em invasão à base da PM e explosão de empresa de transporte de valores em MT.

Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em São Paulo e Buri (SP), além de prisões, com apoio do Ministério Público, em operação que investiga transporte de valores, armas e veículos.

Na última terça-feira (10), a Polícia Federal e o Ministério Público do Estado de São Paulo realizaram a Operação Baal, que resultou na prisão de três indivíduos suspeitos de fazerem parte de uma facção criminosa envolvida em crimes relacionados ao ‘Novo Cangaço’. A Operação foi um sucesso em desmantelar a rede criminosa.

A ação conjunta entre as autoridades foi uma missão bem-sucedida em combater o crime organizado no estado. A intervenção rápida e eficaz permitiu a captura dos suspeitos e a coleta de provas importantes para a investigação. A Operação Baal foi um exemplo de como a colaboração entre as autoridades pode levar a resultados positivos na luta contra o crime. A segurança pública é uma prioridade e ações como essa demonstram o compromisso das autoridades em proteger a sociedade.

Operação Contra o Crime Organizado

As investigações começaram após uma ousada invasão a uma base da Polícia Militar e uma explosão em uma empresa de transporte de valores, em Confresa, no nordeste de Mato Grosso, em abril de 2023. A ação criminosa foi o estopim para uma missão de investigação que culminou em uma grande operação da Polícia Federal.

Segundo a Polícia Federal, além das prisões, também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão domiciliar, todos em São Paulo e Buri (SP). A operação foi resultado de uma ação conjunta entre as autoridades para combater o crime organizado.

O ‘novo cangaço’ é uma modalidade criminosa na qual bandidos usam armas e veículos para roubar caixas eletrônicos e cofres de bancos e carros-fortes em cidades pequenas no país. A intervenção das autoridades foi necessária para evitar que esses crimes continuassem a ocorrer.

Denúncia do Ministério Público

A partir das informações colhidas na primeira fase das investigações, em maio deste ano, o Ministério Público do Estado de São Paulo denunciou 18 pessoas, que se tornaram réus. Cada pessoa deve arcar com R$ 5 milhões a título de indenização por danos morais à coletividade, caso condenadas, informou a PF.

A operação foi resultado de uma missão de investigação que envolveu a Polícia Federal, o Ministério Público e outras autoridades. A ação conjunta foi necessária para combater o crime organizado e evitar que esses crimes continuassem a ocorrer.

Ataque em Confresa

No dia 9 de abril de 2023, um grupo de criminosos armados com fuzis invadiu o quartel da Polícia Militar em Confresa, rendeu policiais dentro da base militar e ateou fogo no prédio. Durante a invasão, eles explodiram um carro. Telhados de residência, além de uma igreja, ficaram destruídos por causa dos explosivos.

Os criminosos seguiram para a sede da Brinks, empresa de transporte de valores. Lá, eles também explodiram as paredes do prédio. Segundo a empresa, nada foi levado. O bando espalhou alguns explosivos pela cidade, mas foram desativados. Alguns veículos usados durante a invasão também foram encontrados abandonados em áreas indígenas.

Consequências da Operação

Após 39 dias de buscas, 18 suspeitos morreram em confronto e outros 5 foram presos. A operação foi um sucesso e demonstrou a eficácia da ação conjunta entre as autoridades para combater o crime organizado. A intervenção foi necessária para evitar que esses crimes continuassem a ocorrer e para proteger a população.

Fonte: @ G1