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Campinas - SP

Paciente que vivia nas ruas de Copacabana e trabalhava como artesão e garçom morre esperando atendimento médico em UPA do Rio.

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doente, enfermo, pessoa atendida;

José Augusto, 32 anos, morreu na sala de espera da UPA Cidade de Deus devido a problemas estomacais. Funcionários foram demitidos pela Secretaria de Saúde.

José Augusto Mota da Silva, de 32 anos, viveu uma vida marcada por desafios, incluindo a luta diária para sobreviver nas ruas de Copacabana. Ele trabalhou como garçom e também se dedicou ao artesanato, tentando encontrar uma forma de se sustentar.

Infelizmente, sua luta chegou ao fim na última sexta-feira (13), quando ele morreu na sala de espera de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Rio de Janeiro. Como um paciente que precisava de atendimento médico, ele esperava por ajuda, mas infelizmente não recebeu a assistência necessária a tempo. A perda de um doente como ele é um lembrete triste da importância de um sistema de saúde eficaz e acessível a todos. A vida de um paciente é preciosa e deve ser respeitada.

Uma Tragédia na UPA Cidade de Deus

José Augusto, um homem de 41 anos, filho de uma família humilde de Mogi Guaçu (SP), deixou sua cidade natal para trabalhar em uma empresa de construção civil. Ele planejava passar o Natal deste ano no interior de São Paulo com sua família, mas infelizmente não viveu para isso. O Paciente chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Cidade de Deus, gritando de dor, segundo familiares, mas não recebeu atendimento médico e faleceu sentado.

A irmã de José, Meiriane Mota Silva, relatou que ele reclamava de problemas estomacais há meses e que as idas à UPA eram frequentes. ‘Ele não merecia morrer daquele jeito, sentado. Ninguém merece morrer que nem bicho, daquela forma. É desumano’, declarou emocionada. A sobrinha de José, Emily Larissa Souza Mota, também relatou que ele se queixava de dores no estômago e que as idas à UPA eram frequentes, mas que ele não encontrou solução.

Queixas de Atendimento

A ex-companheira de José relatou que ele reclamava do atendimento recebido na UPA e que as idas ao hospital eram frequentes. ‘Eles não dão moral para ele. São de três a cinco horas para atender naquele hospital. Eles atendem, dão injeção ou dipirona na veia e pronto, tá liberado’, disse a irmã Meiriane. O Paciente também havia ido à Clínica da Família e tinha um encaminhamento para fazer uma endoscopia no mês seguinte.

O pai de José, José Adão da Silva, descreveu a morte do filho no velório. ‘Ele chegou lá gritando de dor, pedindo atendimento e ninguém atendeu. Foi ficando lá sentado. Até que ele morreu com o pescoço tombado’. Os familiares de José relataram que ele deu entrada na unidade se queixando de fortes dores e passou pela triagem, mas morreu sentado, sem ser atendido. Agora, eles esperam entrar com uma ação na Justiça.

Investigação e Justiça

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro foi questionada sobre as queixas de atendimento, mas ainda não se pronunciou. Os familiares de José esperam que haja uma investigação e que os responsáveis sejam punidos. ‘Depois que eles viram que deu essa repercussão toda, entraram em contato com a gente querendo dar todo apoio, falando: ‘nossos sentimentos’ e que ia pagar tudo. Até agora, não pagaram nada. Vamos entrar com uma ação na Justiça’, disse a irmã Meiriane. O corpo de José foi sepultado no município em que ele nasceu, deixando sua família em luto e com muitas perguntas sobre o que aconteceu na UPA Cidade de Deus.

Fonte: @ G1

Oi, sou Fernanda Albuquerque, uma jornalista especializada em temas de economia e negócios, com um interesse particular por como as políticas públicas afetam o mercado e o bem-estar social. Meu objetivo é ajudar meus leitores a navegar pelo mundo complexo das finanças e entender como as mudanças políticas podem influenciar suas vidas. Gosto de manter o foco nas questões mais relevantes e em alta, trazendo análises que possam ser aplicadas tanto no nível individual quanto no coletivo.

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